Nesta obra, o autor vai continuar a defender as suas teses – adequadas e originais – acerca do Contencioso Administrativo Brasileiro, aprofundando não apenas o tratamento das questões brasileiras, como alargando o esforço comparativo a países como a França e o Reino Unido, para além de Portugal. (…) Guilherme Rezende não apenas estudou o Direito e o Processo Administrativo nesses países, como aproveitou as possibilidades propiciadas pela sua carreira de Juiz para efetuar estágios junto do “Administrative Court” (do Reino Unido) e do “Conseil d’ État” (da França), como já antes tinha feito, em Portugal, relativamente ao Supremo Tribunal Administrativo. (…) é um verdadeiro trabalho de “Contencioso Administrativo Sem Fronteiras”, em que a utilização do Direito Comparado serve para conhecer melhor o Direito Brasileiro. Parafraseando Peter Haberle, o qual por sua vez parafraseava uma frase de GOETHE, relativa aos conhecimentos linguísticos, “quando se conhece apenas o Direito de um país, não se chega a conhecer sequer o Direito desse país”.