Esta obra apresenta uma nova abordagem jurídica, por uma perspectiva decolonial ecocêntrica e crítica, em um cenário permeado por crises ecológico-climáticas, com o intuito de refletirmos a respeito do papel do Direito na proteção da Natureza, a partir da compreensão da relação de interdependência entre sistema e ecossistema, em uma “realidade organizacional viva”. Analisam-se temas como Antropoceno e Capitaloceno, assim como plurinacionalidade, pluralismo jurídico e reconhecimento da Natureza na condição de sujeito de direitos, como reflexo da insurgência, no âmbito jurídico, de valores tradicionais indígenas. Os autores se propõem a repensar as bases do pensamento jurídico monista, que impossibilitam, pela estrutura e racionalidade, que atinjamos objetivos interespécies, coletivos. Somado a isso, enfrentam temas como as guerras híbridas e guerras de afetos em busca de novas alternativas, novos caminhos que nos permitam sair do pântano moderno. Autores: Flávia Alvim de Carvalho; José Luiz Quadros de Magalhães